O ex-parlamentar foi detido após atirar contra policiais federais que foram prendê-lo na manhã desse domingo (23/10)
O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (24/10), na qual ficou decidido que ele permanecerá preso. O ex-parlamentar foi detido após atirar contra policiais federais na manhã desse domingo (23/10). Preso na penitenciária de Benfica, ele será transferido para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gerincinó, no Rio de Janeiro.
Jefferson foi detido por volta das 19h desse domingo, após horas de negociação com agentes da Polícia Federal. Ele teve a prisão domiciliar revogada e acabou detido em casa, na cidade de Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro.
Antes de ser preso, Jefferson travou confronto com agentes da Polícia Federal. Ele atirou contra os policiais, deixando um delegado e uma agente feridos. Além disso, jogou granadas contra as autoridades. Na residência, foi encontrado um arsenal de armas e munições. O ex-parlamentar deve responder por quatro tentativas de homicídio.
Jefferson cumpria prisão domiciliar em Levy Gasparian, após ficar preso em Bangu, em 2021. Ele é investigado por participação em atos de “organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação e financiamento político com a nítida finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito”, conforme relata o inquérito.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a volta do ex-presidente do PTB à prisão, após o investigado descumprir diversas medidas, como receber visitas, usar redes sociais, continuar compartilhando fake news e seguir atacando o STF e seus integrantes.
Além do descumprimento de medidas cautelares, Jefferson publicou, nas redes sociais da filha, na última semana, um vídeo em que xinga a ministra Cármen Lúcia, do STF, pelo voto favorável da magistrada à punição da emissora Jovem Pan por declarações contrárias a Lula (PT).
FONTE: Metrópoles | FOTO: EBC