Segundo o BC, “o PIX Saque permitirá que todos os clientes de qualquer participante do PIX realizem um saque em um dos pontos que ofertar o serviço
O Banco Central (BC) aprovou em setembro deste ano o PIX Saque e PIX Troco, Produto da Agenda Evolutiva do PIX. Os novos recursos já têm data para serem implementados e estarão disponíveis nas instituições que possuem o método de pagamento instantâneo a partir de 29 de novembro.
Segundo o BC, “o PIX Saque permitirá que todos os clientes de qualquer participante do PIX realizem um saque em um dos pontos que ofertar o serviço. Estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos (ATMs) compartilhados e os próprios participantes do PIX, por meio de seus ATMs próprios, poderão ofertar o serviço. Para ter acesso aos recursos em espécie, basta que o cliente faça um PIX para o agente de saque, em dinâmica similar à de um PIX normal, a partir da leitura de um QR Code mostrado ao cliente ou a partir do aplicativo do prestador do serviço.”
No caso do PIX Troco, “a dinâmica é idêntica, com a diferença que o saque de recursos em espécie acontece junto com a realização de uma compra no agente de saque. Nesse caso, o PIX é feito pelo valor total (compra + saque). O extrato do cliente evidenciará o valor correspondente ao saque e o valor correspondente à compra.”
O limite máximo das transações do PIX Saque e do PIX Troco será de R$ 500,00 durante o dia, e de R$ 100,00 no período noturno (das 20 horas às 6 horas). Também haverá limites por saque para os usuários sacadores.
“O propósito do BC é aumentar a capilaridade de pontos de retirada de recursos em espécie aos usuários finais do Pix, além de promover o aumento da eficiência nos serviços de saque por meio da redução de custos e de melhorias nas condições de oferta e de precificação”, sintetizou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello.
Os estabelecimentos poderão definir o produto que querem ofertar, sendo possível escolher apenas um ou ambos. Segundo o Chefe da Gerência de Gestão e Operação do PIX do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, não há nenhum tipo de obrigatoriedade ao comércio, “o comércio oferece esse serviço se ele achar que faz sentido.”
FONTE: Olhar Digital | FOTO: Marcelo Camargo (Agência BrasiL)