O homem foi preso por policiais à paisana no momento em que saía de uma casa de shows, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11/11), a Operação Ponzi. A ação tem como objetivo desarticular um grande esquema de pirâmide financeira, que pode ter movimentado mais de R$ 100 milhões nos últimos quatro anos. A mobilização tem apoio da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual de Santa Fé do Sul (SP).

Quatro mandados de prisão e 23 de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul (SP) e são cumpridos nas cidades paulistas de Santa Fé do Sul, Santa Clara d’Oeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Americana, Santana de Parnaíba e São Paulo.

Durante as investigações, a PF apurou que, em apenas dois anos, o empresário preso abriu dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista. Como fachada, ele oferecia serviços de créditos de bancos diversos.

Contudo, toda a estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios, que chegavam a 6% ao mês. As taxas eram pagas com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de pirâmide financeira.

Segundo as investigações, em dois anos, um empresário, apontado como líder do grupo, abriu dezenas de empresas e filiais no interior do estado de São Paulo, oferecendo serviços de crédito. No entanto, de acordo com a Polícia Federal, os poupadores eram convencidos a repassar seus recursos para supostos investimentos com remuneração com juros de até 6% ao mês.

Também foram presas a ex-esposa do empresário e a diretora financeira do grupo empresarial. Foram apreendidos carros de luxo e três embarcações. Os veículos estavam em uma mansão e uma chácara situada às margens do rio Paraná. Os nomes dos envolvidos no esquema ainda não foram revelados.

Com Metrópoles e Agência Brasil | FOTO: PF Divulgação