
Por Fernanda Sabino, especial para o portal Juristec
Os chamados boatos, existentes desde o início da humanidade, mudaram o formato e os meios de propagação na era da modernidade, sendo hoje conhecidas como Fake News (notícias falsas), amplamente disseminadas através das redes sociais e outras plataformas digitais. Esse assunto foi abordado pela professora Anna Pryscilla Prado – UFPE/UNINASSAU RECIFE, durante o I ERDiTI (Encontro Regional de Direito, Tecnologia e Inovação), que aconteceu durante o último sábado, 07, no Instituto Metrópole Digital (IMD), pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Com o grande volume de conteúdos gerados e instantaneidade das informações, as chamadas Fake News vêm ganhando cada vez mais força, visto que as pessoas compartilham informações por inúmeros canais, sem – na maioria das vezes – checar a sua veracidade.” Com o surgimento das redes sociais as pessoas tendem a disseminar “fake news” numa velocidade muito maior, devido ao grande volume de conteúdo gerado e instatanidade das informações”, disse Prado em sua palestra.
O tema, amplamente discutido e comentado nos dias atuais, ganhou tanta relevância e notoriedade que, no mês de agosto deste ano, uma Comissão Permanente de Investigação (CPI) foi instalada na Câmara Federal, com o intuito de investigar notícias falsas, sobretudo no âmbito político.