A identificação facial pode, ainda, ser usada para tornar outros processos mais seguros, como a assinatura eletrônica com validade jurídica e onboarding digital

O reconhecimento facial não é nem precisa ser uma exclusividade de grandes empresas. A Autentica é uma ferramenta de validação biométrica da Assertiva voltada a pequenas e médias companhias. Em tempos de transformação digital e de muitos processos realizados em nuvem, via home office, este recurso se torna cada vez mais valioso. A informação é do Canaltech.

A startup de Campinas (SP) é um birô de crédito voltado a pequenos negócios. Sua nova ferramenta usa um algoritmo de aprendizado de máquina para realizar a identificação da pessoa em diversas situações, como a abertura de uma conta bancária, a autorização de um pagamento ou a entrega de um serviço ou produto. O objetivo é ser mais uma etapa forte de segurança para evitar fraudes de identidade ou outros tipos de abuso.

A identificação facial pode, ainda, ser usada para tornar outros processos mais seguros, como a assinatura eletrônica com validade jurídica e onboarding digital, isto é, o ensino de novas práticas ao cliente. A biometria autentica o devido indivíduo e evita que outras pessoas se passem por ele, mesmo em comunicação a distância.

Startup de Campinas (SP), a Autentica é um birô de crédito voltado a pequenos negócios (Imagem: Reprodução/Kevin Schneider/Pixabay)
O recurso pode ser integrado ao sistema da empresa via API (interface de programação de aplicativos), mas a Assertiva oferece também a possibilidade de acessá-lo na sua própria plataforma web — um modelo que, diz ela, tem sido a preferência das pequenas empresas. Por estar na nuvem, este sistema não requer instalação local e a Assertiva também fica responsável pelo suporte, sem custo extra.

A startup vende a solução completa ou versões simplificadas e mais baratas que podem contemplar apenas a validação de assinatura digital ou de prova de vida, para ficar em dois exemplos.

Victor Albertini, fundador e atual CEO da Assertiva, diz em nota à imprensa que a praticidade é o grande trunfo da solução. “Durante a pandemia, muitas empresas passaram a oferecer, por conveniência, o envio desses documentos por outras maneiras (e-mail, WhatsApp etc.). Porém, as assinaturas ainda precisavam ser feitas fisicamente. Tivemos o relato de uma financeira de São Paulo que gastava cerca de R$ 60 por contrato que mandava para o cliente assinar, via motoboy”, comenta.

FONTE: Canaltech | FOTO: