Para entidade, sistema de pagamento instantâneo com data de início de operação previsto para novembro precisa ter mais tempo para adesão

A Associação Brasileira de Internet está defendendo o adiamento da adesão obrigatória ao PIX, sistema de pagamento instantâneo, para agosto de 2021. O Banco Central divulgou nesta quarta-feira, 12, o regulamento do novo sistema e confirmou o início da operação para 16 de novembro. A informação está no portal Telesíntese.

A entidade, que tem entre os seus associados empresas do segmento de meio de pagamentos, alega que a Autoridade Monetária precisa ser mais flexível com as opções obrigatórias e abrir oportunidades de adesões à plataforma ao longo desses 12 meses de prorrogação solicitada.

A ABRANET argumenta que é necessário dar um tempo maior para a realização dos testes de integração. “Precisamos testar e deixar segura a plataforma para os usuários, segundo as regras de segurança e prevenção de fraudes”, advertiu a entidade, em nota oficial.

Segundo ainda o comunicado, a ABRANET destaca que ‘nossas associadas estão em pleno trabalho de adesão, mas entendem que essa imposição do regulador pela adesão contraria a mensagem colaborativa e, acima de tudo, pode ser prejudicial ao projeto como um todo e aos seus usuários”.

O PIX será um novo meio de pagamento para tarifas que chegará ao mercado com a missão de reduzir valores cobrados ao consumidor, além de permitir transações em tempo real. O custo do PIX para 10 transações é estimado pelo BC em R$ 0,01, o que daria um custo de R$ 0,001 para a instituição financeira ou fintech aderente à plataforma.

O Banco Central foi ao mercado para avisar que não vai prover serviço direto ao consumidor final e que será tão somente o coordenador do novo ecossistema financeiro.

FONTE: Telesíntese | FOTO: Pixabay