Entre os internautas brasileiros, 76% já consumiram produtos ou serviços após a indicação de influenciadores digitais. A informação é de um estudo realizado pelo Instituto QualiBest, em parceria com a Spark, empresa referência em marketing de influência. O estudo analisou os principais influenciadores digitais do país, além de preferências e padrões de comportamento dos usuários e o uso dos canais de mídias sociais. A informação está no portal Meio e Mensagem.
Entre os itens mais comprados a partir da indicação de um influenciador digital estão os produtos de beleza (52%). Logo depois, empatados com 42% das respostas vem livros, moda e acessórios. Por sua vez, 30% disseram adquirir alimentos e bebidas – alcoólicas ou não – sob influência de personalidades das redes, enquanto para celulares e smartphones este numero foi de 29% e produtos de cuidado com a casa 23%.
“Os seguidores estão atentos aos ‘#publiposts’, mas o que vimos é que os posts patrocinados não prejudicam a confiança no influenciador ou na marca, desde que a comunicação preserve o sentimento de autenticidade e liberdade do influenciador, ele tem que ser autêntico”, citou Daniela C. Daud Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest, em um comunicado.
O levantamento apontou ainda que o Instagram e o YouTube, ambas com 81%, são as redes mais usadas para seguir influenciadores. Em relação ao Instagram, 41% dos internautas assistem aos stories com o áudio desligado e admitem que só ativam o volume se o conteúdo for relevante. Outro dado questionado foi a mudança no aplicativo que retirou o número de likes das postagens: 42% dos entrevistados disseram que esta alteração não mudou a forma como eles usam o aplicativo.
No total, 1.100 internautas participaram do estudo que ouviu pessoas com 15 anos ou mais, de todas as classes sociais e regiões do Brasil. Nele, o Instituto QualiBest e a Spark também fizeram um levantamento de quais são os influenciadores digitais que mais influenciam as decisões dos internautas brasileiros.
Whinderson Nunes liderou mais uma vez a lista mas é importante observar que 81% das respostas tiveram menos de 2% de citação, o que mostra um cenário muito pulverizado e heterogêneo, classifica Daniela.
FONTE: Meio e Mensagem | Foto: Pixabay