Um advogado de São Paulo, cansado de levar ‘chá de cadeira’ dos juízes resolveu tomar uma medida prática: foi ao Conselho Nacional de Justiça pedir providências para a instalação de cartão de ponto para juízes e desembargadores de todo o País.

Inconformado com o que classificou de regime TQQ de trabalho — só às terças, quartas e quintas-feiras — de alguns magistrados, o advogado João Paulo Pellegrini Saker ingressou no CNJ com um pedido de providências para que seja instalado o ponto eletrônico de controle de jornada para juízes e desembargadores de todo o país.

O portal Jota, em texto do editor assistente Luciano Pádua, traz reportagem afirmando que, no documento, o advogado argumenta que o Controle de Jornada dos Magistrados no Brasil, por meio de ponto eletrônico, é uma providência que traz “transparência, eficiência, lisura e principalmente” e uma “medida de justiça, atendendo ao clamor social, servindo de exemplo respeitoso a todos os cidadãos brasileiros”.

Saker, descreve a matéria, inicia o pedido de providências relatando sua experiência na profissão. Ele diz que desde 2004, quando iniciou a atuar como advogado, sempre teve dificuldade de ser recebido pelos magistrados, “seja por esses não quererem atender ‘advogados’, seja porque os mesmos (sic) não estão presentes, nas Varas onde deveriam laborar, em dias em que não há audiência pautada”.

O advogado narra que atua majoritariamente nos Tribunais Regionais do Trabalho da 15ª e 2ª Regiões, nas cidades de Campinas e São Paulo, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no Juizado Especial Federal de Sorocaba e na Justiça Federal de São Paulo na Comarca de Sorocaba.

“Em todos esses locais, existe uma dificuldade muito recorrente em localizar e agendar um atendimento com os Magistrados dessas diferentes esferas do Poder Judiciário, pois os mesmos (sic) não se encontram no local e trabalham no Regime TQQ (terça, quarta e quintas-feiras) ou apenas TQ (terças e quartas-feiras)”, alega o advogado.

Segundo ele, o magistrado é “funcionário público, dos mais bem remunerados do país, e como tal, deve trabalhar um mínimo de horas em seu local de trabalho, dedicado a atender aos que reclamam os seus serviços”.

Clique aqui  para ver a petição feita pelo advogado ao CNJ –

FONTE: Jota

 

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