Nesta quinta-feira, 21/11, o 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Desembargador Roberval Belinati, entrevistou o Desembargador Rômulo de Araújo Mendes. A gravação ocorreu no Memorial TJDFT- Espaço Desembargadora Lila Pimenta Duarte, e irá compor mais um episódio do programa História Oral, que será disponibilizado, em breve, no canal do TJDFT no YouTube.

Na ocasião, o magistrado, que na juventude tinha o sonho de ser engenheiro de foguetes, falou da sua trajetória acadêmica e profissional, que teve início como “office boy”. Natural de Patrocínio/MG, o Desembargador formou-se em Direito na Universidade Federal de Uberlândia, onde também concluiu uma especialização em Direito Processual Civil. Posteriormente, obteve seu mestrado em Belo Horizonte.  Sua carreira foi marcada por diversos cargos até o seu ingresso na magistratura do Distrito Federal em 1993.

O magistrado atuou inicialmente na 2ª Vara Cível de Taguatinga, foi titular da 6ª Vara de Família de Brasília e, em 2014, promovido a Juiz de Direito Substituto de 2º Grau. Atuou também na Justiça Eleitoral, como Juiz titular da 1ª Zona Eleitoral do DF. Durante sua trajetória, foi agraciado com a comenda da Ordem do Mérito Judiciário do DF em e dos Territórios no grau “Comendador” em 2003 e, em 2010, foi promovido ao grau “Grã-Cruz”. Tornou-se Desembargador do TJDFT em 2016.

Durante a entrevista, o magistrado contou alguns episódios marcantes que ocorreram durante a sua carreira, que auxiliaram no seu aperfeiçoamento como Juiz, e destacou especialmente seu período como titular na 6ª Vara de Família de Brasília. “Foi a fase mais feliz da minha vida profissional. Deus me deu um presente nesse tempo. O trabalho que fiz lá foi muito gratificante, e senti que todo o esforço para chegar até aqui valeu a pena”, afirmou.

Ao ser questionado sobre seus planos futuros, o Desembargador compartilhou o desejo de viajar mais, conhecer novos lugares, ver os filhos alcançarem sucesso profissional e se tornar avô. Além disso, revelou um sonho de retomar seus estudos em arte e história. “Tenho uma paixão por história, especialmente pela Segunda Guerra Mundial. Vejo livros e filmes sobre o tema, e acredito que é fundamental estudar sobre esses eventos, como o Holocausto e o Nazismo, para garantir que a história não se repita”, comentou.

O Desembargador também aproveitou a ocasião para expressar sua gratidão pelas oportunidades que foram concedidas ao longo de sua carreira. “Gostaria de agradecer a oportunidade de estar hoje aqui no Programa História Oral. Estar no TJDFT é um verdadeiro presente de Deus. Sou um fruto da educação, que é o que nos proporciona as oportunidades da vida. Deixo uma mensagem para os jovens: estudar nunca é demais, aprender nunca é demais. A educação deveria ser o fim maior deste país”, destacou.

Estiveram presentes nos bastidores da gravação a Secretária de Gestão da Informação e do Conhecimento (SGIC), Gabriela de Angelis Penaloza Mendes; a servidora da Coordenadoria de Custódia e Preservação da Memória Institucional (COAMI), Lorena Travaglia; a servidora do Gabinete da 1ª Vice-Presidência Sandra Vieira; e o gestor substituto do Núcleo de Apoio à Preservação da Memória Institucional (NUAMI), Guilherme Guth de Paiva.

Programa História Oral

O Programa História Oral reúne acervo de entrevistas concedidas por magistrados(as), servidores(as), entre outros personagens, que participaram da trajetória do TJDFT. Os depoimentos trazem um pouco da história do órgão desde sua instalação, em 1960, até os dias de hoje, e visa manter viva a história do Judiciário da capital do país.

O programa, criado e inicialmente conduzido pela Desembargadora Maria Thereza Braga Haynes, teve início em 2008. Em 2024, foi retomado pela 1ª Vice-Presidência do TJDFT, responsável pela manutenção do acervo histórico e pela Memória do Tribunal. A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) apoia o Tribunal na implementação do programa.

FONTE: TJDFT | FOTO: Reprodução/Internet