Enfim, chegamos ao nosso terceiro e último capítulo da nossa série de conversas sobre as bases indissociáveis de uma boa gestão. Nos escritos anteriores, conversamos sobre pessoas e processos, dois pilares cruciais para atingimento de bons e perenes resultados nas organizações. Hoje, pondo fim a esse ciclo de postagens, iremos falar sobre CULTURA ORGANIZACIONAL. Vamos nessa?!

Podemos conceituar cultura como “um conjunto de crenças e pressupostos básicos compartilhados pelos membros da organização, os quais operam inconscientemente e definem a visão da organização”. Trocando em miúdos, compreendemos que cultura é um substrato abstrato – no sentido de ser intangível – mas que é responsável pela definição de resultados positivos (ou negativos) dos negócios que ela permeia. Peter Drucker, um expoente da gestão como ciência, ressalta que “a cultura devora – diariamente – a estratégia no café”, isto é, nenhuma estratégia se edifica sem uma cultura forte que a sustente.

Contudo, muito nos perguntamos sobre como a cultura se perpetua na prática. A cultura se implanta por meio de dois parâmetros básicos: tempo e intensidade. Tempo para maturação e implantação. Intensidade para engajamento e comprometimento do que fora difundido como princípios. Liderança por exemplo e rituais corporativos chancelam o que estamos falando acima e catalisam o processo de difusão e consolidação da cultura.

Mensurar e melhorar continuamente o processo de gestão da cultura é primordial para a obtenção de bons resultados. Transparência é fundamental também. Trabalhar cultura exige estratégia, persistência e – acima de tudo – confiança no proposto!