A edição deste ano trouxe duas empresas novatas

A consultoria Interbrand divulgou, na sexta-feira (10), seu ranking de 2021 com as 25 marcas brasileiras mais valiosas. O banco Itaú liderou com valor estimado em R$ 40,5 bilhões. O top 5 foi o mesmo do levantamento de 2020; na sequência vieram o banco Bradesco (R$ 27,5 bilhões), as cervejas Skol (R$ 18,8 bilhões) e Brahma (R$ 12,7 bilhões), e os cosméticos Natura (R$ 10,2 bilhões).

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Completam o top 10 o Banco do Brasil em sexto lugar (R$ 9,89 bilhões); a petrolífera Petrobras em sétimo (R$ 3,27 bilhões), a rede de lojas Magazine Luiza em oitavo (R$ 2,9 bilhões), a operadora Vivo em nono (R$ 2,83 bilhões) e outra rede de lojas, a Americanas (R$ 1,79 bilhão), no décimo posto. Das 25 empresas, 24 estão na B3, a Bolsa de valores brasileira.

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A edição deste ano trouxe duas empresas novatas: a operadora Claro, com valor estimado em R$ 1 bilhão — e a’única dentre as 25 a não constar na B3 — e a fabricante de roupas Hering, com R$ 520 milhões. As 25 marcas listadas este ano somadas valem R$ 144 bilhões, o que significou um crescimento de 7% na comparação com o ano passado.

Para chegar aos valores de marca estimados, o levantamento usa uma metodologia criada em parceria com a London School of Economics com indicadores como performance financeira, percepção e influência das marcas nos consumidores. A Interbrand também analisa a Força de Marca com base em uma pesquisa quantitativa de outra consultoria, a Provokers.

“A Força de Marca é um diagnóstico de como a marca está performando e onde precisa melhorar. A nota final deste item é baseada em dez atributos divididos em três pilares: liderança, engajamento e relevância. As empresas selecionadas para o ranking recebem para cada atributo uma nota de 1 a 10 e a soma de todos os atributos resulta na Força de Marca. Se for maior ou igual a 50 pontos, está apta a entrar no índice”, explicou Laura Miloski, diretora executiva da Interbrand São Paulo, em entrevista à imprensa.

Além da Força de Marca, a empresa ou produto precisam seguir cinco critérios para estarem aptos a entrar no estudo,: ser uma empresa de origem brasileira; ter informações financeiras públicas; publicar os resultados individuais das marcas que possui; e gerar lucro econômico positivo.

Uma observação de Laura é como o valor cresceu ao longo do tempo. “Em 2010, a 25ª posição valia R$ 87 milhões, em 2017 a última empresa do ranking valia R$ 413 milhões. Neste ano, a Hering vale R$ 520 milhões”, disse.

Veja o ranking completo abaixo.

Empresas mais valiosas Valor de marca Posição no ranking de 2020
1 Itaú R$ 40,53 bilhões 1
2 Bradesco R$ 27,51 bilhões 2
3 Skol (Ambev) R$ 18,82 bilhões 3
4 Brahma (Ambev) R$ 12,78 bilhões 4
5 Natura R$ 10.22 bilhões 5
6 Banco do Brasil R$ 9,89 bilhões 6
7 Petrobras R$ 3,27 bilhões 7
8 Magazine Luiza R$ 2,9 bilhões 9
9 Vivo R$ 2,83 bilhões 8
10 Americanas R$ 1,79 bilhão 12ª
11 XP Inc. R$ 1,77 bilhão 10
12 Renner R$ 1,74 bilhão 11
13 Ipiranga R$ 1,16 bilhão 13
14 Claro R$ 1,08 bilhão Não estava
15 Cielo R$ 1,06 bilhão 14
16 Drogasil R$ 1,05 bilhão 15
17 Porto Seguro R$ 883 milhões 16
18 Havaianas R$ 860 milhões 17
19 Casas Bahia R$ 706 milhões 18
20 Assaí R$ 654 milhões 19
21 Atacadão R$ 608 milhões 20
22 PagSeguro R$ 570 milhões 22
23 SulAmerica R$ 564 milhões 21
24 Localiza R$ 551 milhões 23
25 Hering R$ 520 milhões Não estava

FONTE: Canaltech | FOTO: Divulgação/Cubo Itaú/Alexandre Albieri/André Rocha)