A operação investiga crimes de venda, produção, disseminação e armazenamento de pornografia infantil e estupro de vulnerável
A Polícia Federal realiza hoje a Operação Lobos II para desarticular um grupo de criminosos que usava a darkweb para difundir material de abuso sexual infantil no Brasil e em diversas partes do mundo e resgatar crianças que se encontram em situação de extrema violência. Agentes cumprem 104 mandados de busca e apreensão e oito ordens de prisão preventiva em 20 estados e no Distrito Federal. A PF investiga um brasileiro, que ainda não foi identificado, que utilizava a deepweb para hospedar e gerenciar cinco dos maiores sites criminosos do mundo. A informação é do UOL.
A operação investiga crimes de venda, produção, disseminação e armazenamento de pornografia infantil e estupro de vulnerável. As diligências são realizadas no DF e nos Estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
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De acordo com a PF, a ação é uma nova fase de uma operação que teve início em 2016, quando a corporação fechou parcerias com forças policiais de outros países para identificar pessoas que se utilizavam da darkweb para difundir material de abuso sexual infantil.
“Os criminosos atuavam mediante divisão de tarefas (arregimentadores, administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material, disseminadores de imagens, dentre outros) com a finalidade de produzir e realizar a difusão de imagens, fotos e comentários acerca de abuso sexual de crianças e adolescentes e, ainda, alimentar a demanda por esse tipo de material”, explica a corporação.
Brasileiro preso anteriormente gerenciava principais sites Ao longo das investigações, a PF identificou um brasileiro que utilizava a deepweb para hospedar e gerenciar cinco dos maiores sites de abuso sexual infantil do mundo. Os fóruns da darkweb em questão eram divididos por temática, com imagens e vídeos de abuso sexual de crianças de 0 a 5 anos, abuso sexual com tortura, abuso sexual de meninos e abuso sexual de meninas, dizem os investigadores.
O principal responsável pelos sites foi preso pela PF em uma ação que foi batizada de Operação Lobos. Segundo a corporação, a diligência não foi divulgada à época para que não fossem prejudicadas as prisões de produtores e consumidores deste tipo de material criminoso.
Ainda segundo a corporação, os sites eram utilizados por mais de 1,8 milhão de usuários, em todo o mundo, para postar, adquirir e retransmitir materiais relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes. *Com informações da Agência Estado.
FONTE: UOL | FOTO: Pixabay