Desde a chegada da Pandemia no Brasil, já se passaram praticamente 1 ano e 10 meses. Em meio a um caos sanitário não visto em outra circunstância no mundo, estamos – no Brasil – conseguindo sair desse cenário praticamente apocalíptico que mudou a forma das pessoas se relacionarem em nosso planeta…
Em meio a políticas de confinamento e distanciamento social impostos pelas ondas do Covid-19, precisamos (como sociedade) radicalmente mudar a forma como pessoas e empresas se relacionam. O crescimento das vendas on-line foi gigantesco, ao passo de que as pessoas precisaram se manter dentro dos seus lares. Em um momento de afrouxamento das medidas de isolamento, percebeu-se uma corrida desenfreada em busca de consumo de itens que tiveram sua demanda reprimida por um tempo. O timing entre produção fabril e consumo no ponto de venda entrou em descompasso e percebeu-se a ausência de alguns itens nas gôndolas e prateleiras das lojas enquanto as pessoas mudavam seus hábitos de compra…
Sobre hábitos, fato é que os clientes ao redor do mundo se tornaram mais exigentes, ansiosos e questionadores.
Por estarem reclusos em suas casas, os consumidores passaram a aprender como construir e fazer produtos e serviços que jamais haviam pensando em produzir. O conteúdo qualificado, antes escasso e caro, passou a ser acessível e barato. Personalidades especialistas entretinham seus seguidores nas redes sociais com qualificação gratuita. Consumidores enclausurados e ansiosos passaram a questionar o timing de entrega nas vendas remotas; outrossim, ao passo que as medida de isolamento foram flexibilizadas, esse comportamento foi transportado para o mundo off-line e isso vem impactando radicalmente a forma de se vender dentro do varejo tradicional…
Enquanto o Brasil vem reduzindo continuamente seu número de contágios e óbitos, a Europa bate recordes de novos casos em uma 5ª onda. Novas mudanças virão, não tenham dúvidas…