Nos últimos tem surgido muitos trabalhos que já impactam a advocacia 4.0 sobre o termo visual law.

 

Numa síntese apertada, visual law indica o uso de elementos visuais para tornar o direito mais claro e compreensível.

 

A lógica por trás do visual law está em demonstrar o direito através de elementos visuais para além do texto escrito. Nesse contexto, apresentações, esquemas gráficos, desenhos, vídeos, etc, fazem parte do acervo daquele que trabalha com visual law.

 

De fato, o conceito não é uma moda passageira e tem um amplo espaço de crescimento porquanto pautado em dois elementos fundamentais da sociedade atual: a estética e a tecnologia.

 

Do ponto de vista estético, o visual law atende os elementos de consumo da sociedade. Vivemos num momento em que a aparência é exaltada/potencializada através das redes sociais. A imagem diz tudo. Temos cada vez menos pessoas interessadas no conteúdo que supera a casca do estético.

 

Tecnologicamente, há hoje cada vez mais recursos que permitem a apresentação visual de ideias. São sistemas que vão desde o famoso power point até editores sofisticados de vídeos que podem ajudar a transmitir o conteúdo com profundidade e clareza.

 

Para a advocacia 5.0 o recurso do visual law certamente estará presente. Resta a dúvida se usado como elemento apenas estético, com conteúdo superficial, ou com a profundidade que a tecnologia pode oferecer.

 

Mais uma provocação que deixo aberta, convidando para que possamos discutir nos próximos textos.

Aguardo também os comentários.