Cá estamos nós, novamente, agora para falar de partnership e o impacto dessa  nova forma de economia na advocacia 5.0.

Em artigo anterior, abordei a ideia de que estamos vivendo uma economia de plataformas, derivada do fenômeno Amazon.

Nesse cenário, os ecossistemas econômicos são desenvolvidos em colaboração, ainda que criados por uma figura central, normalmente, grande empresa, como o Google, Amazon, Uber, dentre outros.

O fenômeno já vem se expandindo para outros mercados e países, vide o exemplo da XP, no mercado financeiro e da Remax, no mercado imobiliário. A ideia desses mercados é criar um sistema de partnership (parcerias) com outras corretoras, agentes autônomos, que recebem um percentual do negócio. Todos ganham na cadeia.

A advocacia 5.0, ainda não dispõe de modo estruturado desse sistema de partnership, especialmente pautado numa plataforma.

No entanto, é possível já observar movimentos de grandes escritórios, ampliando suas áreas de atuação por meio de parcerias, que já são previstas nos regimentos da OAB.

O fato é que esse cenário de partnership tende a absorver todos os mercados, o que indica que a advocacia também será impactada.

Mais uma provocação que deixo aberta, convidando para que possamos discutir nos próximos textos.

Aguardo também os comentários.