O principal motivo foi a adoção de novas tecnologias por causa da pandemia da Covid-19

O ano de 2021 é marcado, até o momento, como um dos mais lucrativos de todos os tempos para as startups de saúde digital. As empresas registraram alta de US$ 6,7 bilhões (R$ 37,4 bilhões) em novos capitais no primeiro trimestre. O principal motivo foi a adoção de novas tecnologias por causa da pandemia da Covid-19. A notícia é do Olhar Digital.

Os investimentos em startups de saúde digital ultrapassaram US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) apenas nas últimas duas semanas de março, e se o ritmo continuar desse jeito, o valor deve ultrapassar os US$ 14 bilhões (R$ 78 bilhões) registrados em 2020.

O mercado parece promissor e atrai investidores, que tentam conquistar uma fatia de participação. Isso pode permitir que as startups consigam ter condições de competir com as corporações de saúde padrão.

O setor é focado em tecnologia, e não em prestações de serviços. Alguns dos principais negócios, portanto, não estão incluídos nos valores anunciados. Só foram analisadas as empresas de saúde que constroem e vendem tecnologias.

Entre os principais destaques, está a Insitro, startup de descoberta de drogas. Ela teve a segunda maior rodada de negócios do trimestre, com arrecadação de US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões). Vale ressaltar, também, a empresa de cuidados médicos de urgência, a Dispatch Health, com US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) arrecadados.

No início desta semana, inclusive, a General Catalyst anunciou um fundo específico de US$ 600 milhões (R$ 3,3 bilhões) para a saúde, além de dois SPACs de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) para o segmento digital.

FONTE: Olhar Digital | FOTO: Canaltech