A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN realizou, na manhã desta terça-feira (17), a última sessão do ano com um número recorde de processos julgados. Foram, nada mais nada menos, que 668 processos incluídos em pauta e julgados, com 59 pedidos de sustentações orais por parte de advogados das partes. Resultado: auditório tomado pelos patronos das demandas judiciais. A informação está no portal do TJRN.

Durante o julgamento, na tribuna, os advogados e advogadas se sucediam constantemente para fazerem uso da palavra e esclarecerem pontos considerados importantes para a formação do convencimento dos julgadores. A cordialidade no tratamento e o dinamismo nas falas e nos votos foram marcantes entre os causídicos e os julgadores desembargador Dilermando Mota, desembargador Claudio Santos, desembargador Cornélio Alves, juiz convocado Roberto Guedes, assim como com a representante do Ministério Publico, a procuradora Sayonara Café.

Presidente da 1ª Câmara Cível, o desembargador Dilermando Mota explicou que, normalmente, as sessões têm muitos processos, com uma média entre 300 a 400, mas que a sessão desta terça-feira superou a expectativa. Tanto que ele revelou que a quantidade de processos foi motivo de preocupação de todos os julgadores da Câmara e da sessão judiciária também.

“Foram 668 processos e eu tenho certeza que isso foi um recorde em todas as três Câmaras, com 59 pedidos de sustentações orais. Graças a Deus, pela celeridade que demos aos julgamentos, com o empenho, não só da presidência, mas de todos os julgadores, conseguimos vencer uma pauta de 668 processos, com 59 pedidos de sustentações orais”, esclareceu, afirmando que o grande volume causo, inclusive, dificuldades no sistema, mas que as dificuldades técnicas foram superadas.

Dilermando Mota credita a grande quantidade de processos ao fato dos membros da 1ª Câmara Cível estarem julgando mais e ofertando, com isso, a prestação jurisdicional, além de também ter ocorrido um acúmulo, por férias de alguns membros.

“Todos nós integrantes da Câmara estamos julgando muito mais e em algum caso específico ocorreu acúmulo de processos e nós tivemos a preocupação de não deixar para o próximo ano porque isso é muito importante para a oferta da prestação jurisdicional. O jurisdicionado precisa de uma resposta pronta e efetiva”, ressaltou o magistrado.

FONTE: TJRN | Foto: Pixabay

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