Interação empresarial, troca de ideias, financiamento e formação de parcerias. Tudo isso foi visto no evento de lançamento nacional da 3ª fase do programa TechD, do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), nesta sexta-feira (29), em  Natal.

Voltado para startups, empresas e pesquisadores da área de Tecnologia da Informação (TI), o evento teve como foco principal o lançamento da chamada pública do TechD, por meio da qual serão recebidas inscrições e analisadas propostas de financiamento de projetos de TI com valores que vão de R$ 500 mil a R$ 2 milhões, entre recursos públicos e privados. Ao todo, o investimento esperado é de R$ 18 milhões.

O lançamento da 3ª fase do programa ocorreu no auditório do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), que apoiou a realização do evento em Natal. Na ocasião, foram dadas informações sobre o TechD e realizadas palestras com diferentes temas, como inovação, empreendedorismo e open innovation.

Softex

Realizado pelo MCTIC, o programa TechD é executado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). Durante o evento em Natal, estiveram presentes o seu presidente, Ruben Delgado, e integrantes do ministério, como o secretário de empreendedorismo e inovação, Paulo César Alvim, e o diretor do Departamento de Ecossistemas Digitais, Otávio Caixeta. Também estiveram presentes empresários do Parque Tecnológico Metrópole Digital e da incubadora de empresas Inova Metrópole.

O objetivo final do TechD é fomentar a criação e desenvolvimento de novas tecnologias a serem utilizadas no mercado brasileiro. Para isso, o programa conta com três etapas. A primeira delas consiste no credenciamento das instituições inscritas ao Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI), do MCTIC. Essas instituições são realizadoras de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) capazes de atender às demandas do mercado, bem como de fomentar a criação de novas soluções tecnológicas.

Já a segunda etapa promove o credenciamento de grandes empresas do mercado nacional (âncoras) que têm interesse em contratar novas tecnologias. Nessa etapa, instituições como Unimed, Embraer e Positivo elencam suas demandas institucionais que carecem de produtos tecnológicos para seu pleno funcionamento.

As duas primeiras fases, neste ano, já estão concluídas. O evento deste dia 29 em Natal marcou o início da terceira e última fase do programa, em que ocorrerá a chamada pública para que empresas de TI e pesquisadores de todo o Brasil proponham projetos que tragam soluções às demandas das empresas-âncoras selecionadas na fase 2.

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