Segundo levantamento do Instituto Locomotiva, 56% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil se dizem insatisfeitos com seu emprego. Além disso, há mais de 12 milhões de desempregados no país. Nesse cenário, o empreendedorismo surge como alternativa para milhões de brasileiros pela possibilidade de baixo investimento e retorno a curto e médio prazo.

Dentre os 33,3 milhões de trabalhadores formais no país, mais da metade afirma estar insatisfeita com seu trabalho. Ou seja, cerca de 18 milhões de pessoas estão dispostas a trocar de emprego para buscar melhores oportunidades. E se engana quem imagina que o salário é a única fonte de descontentamento. Fatores como baixa qualidade de vida, falta de reconhecimento, pouca produtividade e estagnação profissional também são grandes motivadores para a insatisfação dos funcionários com carteira assinada.

No outro lado do espectro, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que há 12,9 milhões de desempregados no país. Além disso, a pesquisa revela que um total de 27,6 milhões de pessoas se encontram na categoria chamada de subutilização de mercado. Esse grupo é composto por desempregados, subocupados por insuficiência de horas de ofício e a força de trabalho em potencial. Ou seja, somados insatisfeitos e subutilizados, são 46,3 milhões de brasileiros que anseiam por novas oportunidades profissionais.

Diante dessas dificuldades, o número de pessoas que apostam em trabalhar por conta própria vem crescendo no país. Já são mais de 23 milhões, uma alta de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Em um mercado ainda se recuperando da crise e com pouca oferta de trabalho, a opção mais viável para o brasileiro é empreender:

“Empreender é a melhor forma de ascensão social. Ter seu próprio negócio permite um maior controle da jornada de trabalho, além do aumento na qualidade de vida e no índice de satisfação, uma vez que trabalhar sem ter um chefe é o sonho de milhares de pessoas”, diz o empreendedor Bruno de Oliveira.

A história de Bruno é muito parecida com a de milhões de brasileiros. Ele começou do zero, vendendo peças de impressoras na internet aos 17 anos, e se tornou a maior autoridade em comércio eletrônico no Brasil, sendo sócio de 11 empresas diferentes e fundador do Ecommerce na Prática, que ensina brasileiros a empreender por meio do comércio virtual.

“Hoje, empreender no E-commerce é uma opção viável e barata para pessoas que querem ter seus próprios negócios. Com um investimento pequeno, é possível começar a vender online tanto para completar sua renda familiar quanto para realmente viver o sonho de trabalhar por conta própria”, diz o especialista.

Em um país em que postos de trabalho são escassos, o ambiente virtual se mostra como uma oportunidade de crescimento muito mais rápida do que o mercado tradicional. O E-commerce cresceu 12% em 2017 e a previsão de crescimento para este ano é de mais 15%, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso significa que o segmento vai faturar quase 60 bilhões de reais em 2018.

 

Fonte: https://goo.gl/AQBP1k (TERRA)

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