Empresas têm demorado para se enquadrar nas regulamentações que regem os serviços de táxi e se recusado a fornecer aos motoristas proteções e benefícios laborais básicos.

As empresas de transporte por aplicativo Uber e Lyft pagarão um total de US$ 328 milhões (cerca de R$ 1,62 bilhão, na conversão atual) para resolver reclamações de salários atrasados em Nova York, anunciou a procuradora-geral Letitia James nesta quinta-feira (2).

A Uber pagará US$ 290 milhões (R$ 1,43 bilhão) e a Lyft US$ 38 milhões (R$ 188 milhões) e o dinheiro será distribuído a motoristas atuais e antigos, de acordo com a procuradora.

As empresas também concordaram em fornecer licença médica remunerada aos motoristas fora da cidade de Nova York e dar aos motoristas um salário mínimo de US$ 26 (R$ 129) por hora.

“Os motoristas de transporte compartilhado trabalham a qualquer hora do dia e da noite para levar as pessoas aonde elas precisam ir”, disse James em comunicado.

“Durante anos, Uber e Lyft enganaram sistematicamente seus motoristas em centenas de milhões de dólares em salários e benefícios, enquanto estes trabalhavam longas horas em condições desafiadoras.”

Tony West, diretor jurídico da Uber, disse que o acordo “ajuda a resolver a questão da classificação da Uber em Nova York e nos leva adiante com um modelo que reflete a maneira como as pessoas escolhem cada vez mais trabalhar”.

FONTE: CNN Brasil | FOTO: Reprodução