
Ex-governador do Distrito Federal havia se lançado ontem como candidato à Câmara dos Deputados
O ministro Gurgel de Faria, do Superior Tribunal de Justiça, derrubou decisão anterior que restabeleceu direitos políticos do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PL). Na prática, Arruda volta a ficar proibido de concorrer nas eleições deste ano – ele planejava uma vaga na Câmara dos Deputados.
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Em julho, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, durante o plantão judiciário, atendeu ao pedido do ex-governador do Distrito Federal e suspendeu os efeitos das condenações por improbidade administrativa. Uma das sanções era a inelegibilidade.
Agora, com o fim do recesso, o ministro Gurgel de Faria voltou a analisar a ação e entendeu que os argumentos da defesa são idênticos a outro pedido já rejeitado por ele.
Arruda não está mais elegível e não poderá disputar as eleições de 2022. Ele tinha planos de voltar ao Palácio do Buriti, ao concorrer com o atual governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). O político no entanto, já havia desistido dos planos e se lançou como candidato à Câmara dos Deputados pelo Distrito Federal – no domingo (31), inclusive, ele participou da convenção que confirmou o nome de Ibaneis para o governo.
O ex-governador foi acusado de ter falsificado recibos para justificar o recebimento de R$ 50 mil do ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção revelado na operação que ficou conhecida como Caixa de Pandora.
Procurada pela CNN, a defesa de José Roberto Arruda ainda não se manifestou.
FONTE: CNN Brasil | FOTO: EBC