O prefeito de Araraquara e ex-tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, Edinho Silva, também é investigado no inquérito
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou por mais 30 dias um inquérito contra o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), por suposto pagamento de propina para que o PP apoiasse a chapa Dilma/Temer em 2014.
Na decisão, assinada na quinta-feira (9) e publicada nesta sexta (10), a ministra concedeu o prazo para que a Polícia Federal realize as diligências necessárias para o fim do inquérito e apresente o relatório final das investigações.
“Concedo o prazo de 30 (trinta) dias para a realização da diligência indicada – além de outras que a autoridade policial entenda pertinentes ao esclarecimento dos fatos sob investigação – e a apresentação do relatório final”, determinou a ministra.
No início de novembro, a PF pediu mais tempo no inquérito para ouvir novamente o próprio Ciro Nogueira, indicando que seria o último passo necessário para a elaboração do relatório final das investigações.
O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), também é investigado no inquérito. Segundo Ricardo Saud, ex-diretor da J&F (holding que controla, entre outras empresas, a JBS), Edinho teria sido o intermediário do pedido de propina.
Edinho Silva foi o tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014. Quando a então presidente foi reeleita para o segundo mandato, ele assumiu o cargo de ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Tanto Edinho Silva quanto Ciro Nogueira negam as acusações.
FONTE: CNN Brasil | FOTO: STF