A lei da semeadura é talvez um dos preceitos morais mais fortes do cristianismo. Em síntese, a lei é estabelecer o preceito: Você colhe aquilo que planta.

A lógica é simples assim, mas traz uma série de reflexões, especialmente para a vida, que, no final das contas, é uma jornada de semeadura com momentos de plantação e outros de colheita.

A primeira reflexão que a lei da semeadura traz é: o que estamos plantando? Nessa reflexão certamente veremos nossas atitudes e o quanto elas podem contribuir na formação de uma plantação. A colheita é uma consequência da plantação. Quem planta feijão, colherá feijão.

A segundo reflexão é: onde estamos plantando? O solo é um elemento muito importante. Nas nossas relações sociais, a lei da semeadura terá um resultado na família e pode ter outro completamente diferente no ambiente de trabalho.

A terceira reflexão é: quanto tempo estou disposto a esperar? Os ciclos de colheita variam muito das espécies que são usadas. Uma oliveira leva aproximadamente 3 anos para começar a produzir a azeitona. São 3 anos de dedicação para se começar a colher os frutos que, no caso dessa árvore, podem durar por milhares de anos.

A lei da semeadura e as suas reflexões se aplicam a advocacia 5.0. Estamos na jornada de plantação desse novo modelo. O que estamos plantando? Onde estamos fazendo? Quanto tempo estamos dispostos a esperar?

A única certeza é que aquilo que estamos plantando vamos colher. E você, o que tem plantado hoje?

Mais uma provocação que deixo aberta, convidando para que possamos discutir nos próximos textos.

Aguardo também os comentários.