Reitor ainda ressalta a economia gerada além dos muros do IFRN

Desde 2020, o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) vem passando por uma transformação digital em seu setor acadêmico. Após a implantação do módulo de matrículas on-line, necessário em meio à pandemia da Covid-19, a pasta documental dos estudantes e a emissão das atas de conclusão de curso, ambas de forma virtual, o IFRN deu início, em setembro de 2021, à emissão de certificados e diplomas de forma digital.

A ação conta com duas fases. A primeira é referente à emissão de documentos para pós-graduação, seguidos de cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC). A segunda fase de emissão, prevista para o mês de outubro deste ano, é destinada a diplomas de cursos de graduação.

Isso torna o IFRN a primeira instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a executar a ação. Quem está por trás de mais esse avanço do IFRN é a Pró-Reitoria de Ensino (Proen/IFRN), por meio da Diretoria de Administração Acadêmica (Diaac), e a Diretoria de Gestão em Tecnologia da Informação (DIGTI), através da Coordenação de Sistemas da Informação (Cosinf).

O reitor do Instituto, professor José Arnóbio de Araújo Filho, comemora o processo de emissão dos documentos digitais. O professor faz questão de relembrar aqueles que estiveram na gestão da Reitoria do IFRN e que, “com o seu olhar visionário”, apostaram nessa ação. “Professor Belchior, professor Mariz, professor Willys, que deram sequência aos trabalhos, e as equipes de TI, que passaram à frente da nossa Instituição e começaram a vislumbrar essa possibilidade”.

José Arnóbio ressalta os benefícios trazidos pela emissão digital dos documentos para além da perspectiva da modernidade. O reitor destaca a diminuição de gastos orçamentários. “Por exemplo, o Campus Pau dos Ferros é o mais distante da Reitoria – mais de 300 km de distância. Agora, nós não teremos mais a necessidade de deslocamento para pegar assinatura do diretor-geral do Campus e, depois, retornar à Reitoria para que o reitor assine o documento e, posteriormente, o motorista ter de voltar ao Campus. Então, olha a economia que essa ação vai gerar; economia de combustível, de manutenção do carro que se desgasta no deslocamento, além de minimizar riscos que motorista enfrenta nessa distância”, declarou.

O reitor ainda ressalta a economia gerada além dos muros do IFRN, referindo-se às 41 instituições que compõem Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif): “uma economia na Rede como um todo. Essa ação é extremamente exitosa, do ponto de vista econômico e do ponto de vista da celeridade na emissão dos diplomas. Por isso, mais uma vez, quero parabenizar a todos os profissionais da DIGTI e da Diaac/Proen que se envolveram nessa importante ação da nossa Instituição. É o Instituto Federal do Rio Grande do Norte sempre à frente nas ações da nossa Rede”.

O avanço também foi comemorado pelo pró-reitor de Ensino do IFRN, professor Dante Henrique Moura, que classifica o momento como a inclusão da digitalização aos processos institucionais. “Do ponto de vista não apenas da agilidade e da rapidez com a qual os estudantes poderão ter acesso aos seus diplomas e certificados, mas também do ponto de vista econômico. Você não pode submeter a lógica institucional ao economicismo, mas é importante considerar essa dimensão econômica e, se é possível avançar em ser mais eficiente, mais eficaz e tendo uma maior economia, por que não fazer?”, refletiu o pró-reitor.

Primeiro certificado digital de pós-graduação do IFRN

O primeiro certificado de pós-graduação do IFRN emitido de forma virtual leva o nome de Dimas Kastibergue Fernandes. O estudante de 38 anos cursou a Especialização em Práticas Assertivas em Gestão da Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos (EJA), pelo Campus Natal-Zona Leste. Para ele, ver seu nome escrito no documento traz “alegria misturada com alívio, uma sensação de dever a ser cumprido e, claro, muito agradecimento a cada funcionário que faz parte dessa instituição, que se dedicou, sempre pensando no melhor para nós, alunos”.

Natural de Angicos, a 171 quilômetros de Natal, o estudante conta que nada substitui o contato presencial, porém, em outra situação, teria que se deslocar presencialmente até um polo do Instituto Federal para obter sua certificação. O módulo de emissão de diplomas e certificados ajudou o jovem e seus pais a evitarem a exposição ao novo coronavírus.

Dimas conta que a nova era de digitalização do IFRN é muito importante. “Uma evolução no acesso à educação, e esse avanço se faz necessário devido ao contexto vivenciado, onde as pessoas tiveram que ficar isoladas. Mesmo assim, a educação continuou de forma remota”, declarou o jovem. Ele finaliza: “me sinto privilegiado por ter sido o primeiro”.

FONTE: Assessoria do IFRN | FOTO: Assessoria