A pesquisa, que foi publicada na revista científica Movement Disorders

Uma tendência alarmante. Pelo menos, é isso o que afirma um estudo da Universidade de Calgary (Canadá). Essa tendência diz respeito a um número crescente de usuários de redes sociais desenvolvendo tiques, semelhantes aos caracterizados pela síndrome de Tourette, que consiste em um distúrbio do sistema nervoso que envolve movimentos repetitivos ou sons indesejados.

De acordo com notícia do Canaltech, essa tendência vem ocorrendo principalmente durante a pandemia, e na ausência de outras causas claras, os especialistas culpam o estresse do isolamento e da pandemia como um todo, bem como a exposição a outras pessoas que demonstram os tiques nas redes sociais.

A pesquisa, que foi publicada na revista científica Movement Disorders, mostra uma explosão internacional de casos de tiques entre meninas com idades entre 12 e 25 durante a pandemia, o que destaca uma distinção importante entre a Síndrome de Tourette e o que os usuários do TikTok estão experimentando. Tourette tende a começar a afetar as pessoas em idades mais jovens, inclinar-se mais para os meninos e causar tiques menos extremos. Além disso, muitas das pessoas que relataram esses tiques mais recentes também relataram ter tido transtornos de ansiedade ou humor.

FONTE: Canaltech | FOTO: Pixabay