A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está estudando utilizar óculos de realidade virtual, equipados com algoritmos de inteligência artificial, no treinamento de árbitros. Chefe de arbitragem da entidade, Leonardo Gaciba afirmou ao Estadão que as tecnologias podem reduzir custos e melhorar a logística na preparação dos juízes. A informação está no portal StartSe.

A ideia é que a inteligência artificial seja adotada em um software que simule partidas de futebol de alto nível, que seriam projetadas por meio dos óculos de realidade virtual. Um dos aspectos mais importantes no treinamento da arbitragem é que os jogadores tentem iludir o juiz para, por exemplo, “cavar” faltas. No esporte profissional, este tipo de conduta é comum, e por isso o dispositivo precisa ter a capacidade de criar situações com alto nível de dificuldade.

Hoje, para realizar o treinamento prático dos aspirantes a juízes, seis equipes de jogadores de futebol são contratadas e deslocadas para um campo em Águas de Lindóia (SP). Além do custo que essa operação acarreta, as partidas amistosas não são tão desafiadoras para a arbitragem quanto um jogo profissional. Com o dispositivo de realidade virtual, essas equipes seriam dispensáveis e os árbitros poderiam realizar o treinamento mais vezes, remotamente em qualquer campo de futebol.

No entanto, não foi revelado pelo chefe de arbitragem da CBF se alguma empresa específica está desenvolvendo a solução para a entidade. Tampouco há previsão de valores ou datas para que as tecnologias sejam adotadas. “A CBF não está preocupada com valores, está preocupada com a qualidade do jogo”, afirma Leonardo Gaciba.

FONTE: StartSe | Foto: Pixabay

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