A Apple lançou na terça-feira (06/08) seu cartão de crédito, o Apple Card. Esse é mais um movimento da gigante da tecnologia para se estabelecer no setor de pagamentos – o anterior foi o lançamento do Apple Pay. O projeto foi realizado em parceria com o Goldman Sachs, banco responsável pela operação e aprovação dos pagamentos. Com a queda nas vendas de seu principal produto, o iPhone, a Apple vem tentando diversificar suas fontes de receita. A informação está no portal da Época Negócios.

Em nota, a Apple disse que não terá acesso aos dados das transações de cada usuário. Além disso, revelou ter feito um acordo de privacidade com o Goldman Sachs, segundo o qual os dados de compras feitas pelo Apple Card só podem ser usados pela operadora do cartão — ou seja, não podem ser utilizados para anúncios ou vendidos a terceiros.

Por enquanto, a novidade só está disponível para usuários norte-americanos que fizeram o pedido com antecedência. A solicitação para o serviço de pagamento é feita online e precisa ser aprovada pelo banco parceiro, o Goldman Sachs. A empresa não informou quantas pessoas estão no grupo de “teste”. Até o fim do mês, todos os usuários de iPhone nos Estados Unidos poderão requisitar o cartão.

Depois de aprovado, o cartão virtual fica disponível na carteira virtual Apple Wallet. Pelo aplicativo, é possível fazer os pagamentos e realizar transferências, além de ver detalhes sobre cada transação. Os usuários podem ainda pedir um cartão físico, feito de titânio.

Para atrair mais clientes, a Apple eliminou as multas por atraso, a taxa de anuidade e cobranças extras por compras internacionais. Há também um programa de cash back: 3% de reembolso em compras pela Apple Store, 2% em todas as transações pelo Apple Pay e 1% dos pagamentos pelo cartão de credito físico. A solicitação dos créditos é feita pelo aplicativo, que podem depois ser transferidos para outras contas bancárias.

FONTE: Época Negócios | Foto: Pixabay

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