
O pedido tinha como base relatos do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em delação premiada
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, proibiu a Polícia Federal de investigar o ministro Dias Toffoli. O pedido tinha como base relatos do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em delação premiada. “[Determino] que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento antes mencionado”, escreveu o ministro na decisão. A informação é do Conjur.
O pedido havia sido feito pelo delegado Bernardo Guidali Amaral, da Polícia Fedeal. O requerimento foi duramente criticado pela comunidade jurídica e provocou nova manifestação da Procuradoria-Geral da República nesta sexta-feira (14/5).
Em petição assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, a PGR sustenta que a delação de Sérgio Cabral dá mostras de “falta de boa-fé e de lealdade ao apresentar, mais de um ano após a homologação de seu acordo, os novos relatos que a PF denominou de narrativas complementares”. “O método adotado permite o surgimento de novas narrativas quando o colaborador julgar oportuno.”
FONTE: Conjur | FOTO: Carlos Alves Moura