
Nova leva de exonerações ocorre em meio à desconfiança exposta pelo presidente
O Palácio do Planalto exonerou nesta quarta-feira (18) mais 13 militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), em meio a uma crise na pasta após os atos de vandalismo de 8 de janeiro.
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A nova leva de dispensas foi publicada no Diário Oficial da União um dia após o Planalto ter dispensado 40 militares que trabalhavam no Palácio da Alvorada —além de outros fardados de áreas diversas do governo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já demonstrou desconfiança com a atuação de militares que trabalham no governo. Além disso, o Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo, passou por um processo de adaptação para receber Lula e sua família.
Dentre os 13 demitidos nesta quarta, 6 são da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial. O segundo sargento da Aeronáutica Bruno Dias Maia Faria, secretário, também está entre os dispensados. Os demais são assistentes e supervisores.
O GSI também fez mudanças no escritório do ministério no Rio de Janeiro —cidade onde morava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lá foram exonerados 5 militares, de sargentos a soldados, mais baixa patente.
Foram demitidos ainda dois cabos no ministério (sendo um do departamento administrativo e outro de coordenação de eventos e viagens).
O GSI está envolvido em desconfiança por parte dos petistas, desde que Lula ganhou a eleição no ano passado. A pasta, então coordenada por Augusto Heleno, foi perdendo espaço, e a segurança presidencial aproximada do chefe do Executivo tornou-se atribuição da Polícia Federal, até mesmo depois da posse.
FONTE: Folha Online | FOTO: EBC