Magistrada foi encontrada morta no carro do companheiro, com marca de tiro. Ele é um dos principais suspeitos do caso

O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido da juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo, encontrada morta nessa terça-feira (17/5), afirmou que a esposa pode ter tirado a própria vida em um “momento de fraqueza”. A notícia é do Portal Metrópoles.

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A morte da magistrada virou um dos acontecimentos mais comentados em Belém (PA). João Augusto chegou de carro, com o corpo de Mônica dentro do automóvel, à sede da Divisão de Homicídios, no bairro de São Brás, relatando ter encontrado a mulher morta após um suicídio.

“Em algum momento de fraqueza ou coisa parecida, nessa noite, onze e meia da noite, ela já saiu de casa com as malas como se fosse já para o aeroporto viajar”, contou o homem em áudio enviado para a TV Liberal.

“Para minha surpresa, às seis e quarenta da manhã, quando eu desci, ela simplesmente estava no carro e tinha disparado o tiro nela mesma”, continuou.

João Augusto descreveu a morte da esposa como “infeliz acidente” e disse que, ao chegar à Divisão de Homicídios “tudo que foi possível e imaginário e o que possa ter sido feito está sendo feito”.

O juiz é tido como um dos suspeitos na investigação da morte de Mônica, principalmente porque ele removeu o cadáver do local do crime antes de acionar a polícia. A versão apresentada pelo magistrado ganhou uma reviravolta.

A administração do prédio em que a mulher teria sido encontrada negou o caso, afirmando que o juiz não esteve no local nem sequer morava lá.

A juíza atuava no Rio Grande do Norte, na cidade de Martins.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte divulgou nota de pesar no início da tarde de ontem.

Confira a nota do TJRN na íntegra:

O Presidente do Tribunal de Justiça do RN, Desembargador Vivaldo Pinheiro, lamenta a morte da magistrada Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, 47 anos, ocorrida no Estado do Pará. Natural de Barra de Santana, na Paraíba, a magistrada ingressou no Poder Judiciário do RN em 2016, era titular da Vara Única de Martins e ocupava a diretoria do fórum daquela comarca.

Em nome de todo o Poder Judiciário do RN, o Desembargador Presidente se solidariza com parentes e amigos neste momento de perda e dor.
As circunstâncias da morte estão sendo investigadas pela polícia do Pará.

FONTE: Metrópoles | FOTO: Reprodução rede Social