
De um lado, as empresas precisam vender e do outro, brasileiros querendo empreender trouxeram mudanças para a Venda Direta
A Venda Direta se popularizou no Brasil como uma atividade exercida por mulheres de meia idade e “do lar”, que iam de porta em porta com catálogos de cosméticos, proporcionando uma renda extra para família. Depois de mais de meio século, esse cenário mudou, visto que quase metade dos empreendedores independentes são homens (42,2%) e jovens de 18 a 29 anos (48,1%), segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD).
Sem fazer distinção de gênero, idade, raça, nível de escolaridade ou classe social, o setor é a opção perfeita para quem busca iniciar no empreendedorismo com maior segurança, revendendo produtos de empresas consolidadas no mercado.
O alto investimento inicial e a insegurança de como começar são empecilhos na vida de quem quer começar empreender, mas essas lacunas são preenchidas pela Venda Direta, considerando o baixo investimento e inúmeros cursos de capacitação para os empreendedores proporcionados.
Por ser democrática, a Venda Direta se popularizou entre os mais diferentes perfis de brasileiros que encontram mais que a possibilidade de aumentar o próprio faturamento, mas sim a realização de um sonho, mudando gradativamente o perfil do setor.
“A Venda Direta acompanhou a evolução da sociedade, então, não existe mais o preconceito contra homens vendendo cosméticos, por exemplo”, explica a presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca. “Inclusive, os cosméticos representam 52% dos produtos revendidos, porcentagem que era muito mais expressiva há alguns anos. Hoje temos até empresa que fabrica portas em nossa lista de associadas, então, a mudança do setor acontece nas duas pontas, que alimentam uma à outra”, completa.
A ABEVD
A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1980 para promover e desenvolver a venda direta no Brasil, bem como representar e apoiar empresas que comercializam produtos e serviços diretamente aos consumidores finais. A entidade é membro da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), organização que congrega as associações internacionais de vendas diretas existentes no mundo. Por isso, segue os códigos de ética implantados por suas filiadas, que representam mais de 70 países.
FONTE: Abved via o Pauteiro | FOTO: Sebrae