
Agora, de acordo com um novo estudo, a tecnologia poderá diagnosticar, no futuro, casos de demência apenas com o escaneamento da região cerebral.
A inteligência artificial já é usada na medicina para várias finalidades, principalmente no diagnóstico de doenças. Agora, de acordo com um novo estudo, a tecnologia poderá diagnosticar, no futuro, casos de demência apenas com o escaneamento da região cerebral.
Os cientistas responsáveis pela iniciativa esperam que, ainda no primeiro ano de teste do sistema de inteligência artificial, cerca de 500 pacientes do hospital Addenbrooke, em Cambridge, entre outras clínicas de memória em toda a Inglaterra, sejam avaliados. Com a intervenção precoce, mais cedo começam os tratamentos e o processo de desaceleração da doença.
Atualmente, o diagnóstico da demência exige que os médicos confiem na interpretação dos exames de imagem e em testes cognitivos, o que pode durar bastante tempo. Já com os modelos de aprendizado de máquina, os médicos podem ficar mais confiantes em relação à interpretação dos exames, resultando em diagnósticos mais precisos e rápidos.
Timothy Rittman, neurologista da Universidade de Cambridge e líder da pesquisa, conta que a novidade será uma esperança no diagnóstico precoce da doença. “Quando eu levo essa informação [diagnóstico] aos pacientes, qualquer coisa que eu possa fazer para ter mais confiança e mais informações sobre a provável progressão da doença e ajudá-los a planejar suas vidas, já vale a pena”, diz o especialista.
O uso da inteligência artificial neste diagnóstico, no entanto, ainda deve passar por um longo processo até se tornar confiável. Ainda assim, já é um fator positivo na esperança de oferecer oportunidades precoces de tratamento da demência.
FONTE: Canaltech | FOTO: Reprodução/Anna Shvets /Pexels