O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) promete para 2019 uma novidade que vai agitar o ecossistema empreendedor carioca. Segundo o portal Época Negócios, o banco pretende abrir seu primeiro hub de inovação no Rio de Janeiro no ano que vem. No espaço, o BNDES quer reunir startups, grandes empresas, universidades e investidores. O investimento na iniciativa não foi revelado.

Para tirar a ideia do papel, o banco pretende contratar uma empresa que será responsável não só por obter o espaço físico — de cerca de 10 mil metros quadrados —, mas também por fazer a gestão da comunicação e da comunidade do centro.

No início de dezembro, o banco deve anunciar os requisitos do projeto, para começar a receber propostas dos interessados. A expectativa é que o prazo de entrega termine em fevereiro e o hub seja inaugurado em novembro.

Uns dos primeiros ocupantes do espaço devem ser as startups participantes da segunda edição do programa BNDES Garagem de Desenvolvimento de Startups. Com o objetivo de apoiar novos negócios inovadores, o projeto decolou este ano e ainda está no meio de sua primeira edição, orçada em R$ 5 milhões.

Após selecionar como aceleradoras parceiras Wayra e Liga Ventures, o BNDES parte agora para a escolha das startups que receberão mentoria, além de ajuda para se conectar com investidores e potenciais clientes.

A expectativa é que o edital com as regras do processo seletivo também saia em dezembro. “O programa funciona quase como um laboratório de inovações financeiras para o BNDES. A partir do que vemos, podemos não só refinar nossos produtos, como até criar novos”, afirma Bruno Rodrigues, membro do time do BNDES Garagem, no Web Summit 2018. “A iniciativa é importante também do ponto de vista cultural, para trazer a mentalidade empreendedora para dentro do banco. Há impacto em várias áreas. É um empurrão de inovação”.

Poderão participar tanto startups em estágio bastante inicial, no módulo de criação, como aquelas já estabelecidas, com produtos lançados no mercado e em busca de crescimento, no módulo de aceleração (o faturamento máximo permitido será de R$ 16 milhões).

O programa oferece nesta primeira edição 30 vagas para cada categoria. Serão priorizadas na escolha as áreas de educação, saúde, segurança, serviços financeiros, economia criativa e meio ambiente. As selecionadas trabalharão numa unidade do WeWork no Rio de Janeiro.

FONTE: Época Negócios

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