A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (28), a sétima fase da Operação Sisamnes, com o intuito de investigar os possíveis mandantes e coautores do homicídio de um advogado em 2023, em Cuiabá (MT). A investigação apura vendas de sentenças por intermédio de gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Durante as investigações, a PF identificou a existência de uma organização criminosa responsável pela prática de crimes como espionagem e homicídios sob encomenda.

Segundo a PF, estão sendo efetuados cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico e seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

Além disso, há cumprimento das medidas cautelares de recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e saída do país, incluindo o recolhimento dos passaportes.

As ações ocorrem por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação Sisamnes apura uma rede financeiro-empresarial para lavar dinheiro. A origem dos valores ilícitos seria de supostas propinas recebidas para a compra de decisões judiciais no STJ.

Dentre os investigados há advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.

As investigações apuram possíveis crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.

FONTE: CNN Brasil | FOTO: Gustavo Lima/STJ