À CNN Rádio, a cofundadora do Conselheira 101 Elisangela Almeida disse que a população negra, especialmente as mulheres, estão à margem das principais empresas do Brasil

A inclusão racial em cargos de liderança, especialmente de mulheres negras, é benéfica para os negócios em diversas frentes.

É isso que defende a cofundadora do Conselheira 101 Elisangela Almeida

A organização promove justamente o networking entre as empresas e profissionais negras capacitadas para assumirem posições de alto escalão nas companhias.

À CNN Rádio, no CNN Plural, ela lembrou que “até 2020 não havia nenhuma mulher negra nos conselhos de companhias de capital aberto.”

“O racismo estrutural deixou essa população à margem do crescimento e divisão de renda do país”, completou.

A especialista reforça que “ter diversidade e representatividade da população negra, que é quem consome, é importante para crescimento e sustentabilidade dos negócios.”

Elisangela acredita que a consciência aumentou nas empresas, mas que as mudanças não avançam para aquelas listadas em bolsas de valores.

“Essas representam parcelas importantes do PIB brasileiro, e as mulheres negras não estão aí”, disse.

São apenas três mulheres negras neste tipo de cargo: “São menos de 1%, praticamente não aparecem nos números”.

Por esse motivo, ela afirma que ações como da Conselheira 101 buscam “colocar essas mulheres nos holofotes, para que sejam cotadas para os cargos”.

FONTE: CNN Brasil | FOTO: Unsplash