
Os aficionados por história já podem conhecer de perto o local onde o ditador romano Júlio César foi assassinado, na Itália. As autoridades de Roma abriram nesta semana uma passarela para visitantes e transformaram o Largo Argentina, localizado na praça central da capital italiana, em um museu ao ar livre.
Segundo a tradição, Júlio César foi morto a facadas por um grupo de senadores ofendidos em 15 de março, de 44 a. C. A história foi embelezada em tragédia escrita pelo poeta William Shakespeare.
Conta a história que o local foi onde o romano exclamou “Até tu, Brutus?”, ao ver o amigo entre seus assassinos. Segundo a agência Reuters, o espaço servia apenas como um “santuário para gatos de rua”.
Até então, visitantes somente podiam ver os restos dos templos por trás de barreiras perto de um cruzamento movimentado em Roma. A casa de moda italiana Bulgari financiou a restauração do espaço, no qual os turistas pagam € 5 (R$ 26) para conhecê-lo de perto.
Descoberto durante uma escavação na década de 1920, o Largo Argentina conta com ruínas do Teatro de Pompeu, além de quatro templos: Dos Lares Permarinos, De Ferônia, Da Fortuna do Dia e De Juturna.
Júlio César teria sido assassinado atrás do Templo Da Fortuna, em um espaço com mais de 400 metros quadrados, que sediou a famosa sessão do Senado italiano que resultou na morte do ditador.
Apesar do nome, o espaço não tem qualquer relação com o país sul-americano. A praça foi batizada em homenagem à cidade francesa hoje conhecida como Estrasburgo, chamada antigamente de Argentorato.
Político e Militar, Júlio César é considerado uma das figuras mais importantes do Império Romano. Pertencia a uma família da baixa aristocracia e conquistou influência ao longo da vida, com ajuda do amigo Crasso, que também participou do assassinato.
FONTE: Folha de São Paulo | FOTO: Remo Casilli/Reuters