
Segundo CEO da companhia, decisão foi tomada em meio a mudanças no comportamento do cliente e crescimento mais lento da receita
LinkedIn, a maior plataforma de mídia social do mundo para profissionais, está cortando 716 cargos e fechando seu aplicativo na China continental, anunciou a empresa com sede na Califórnia.
A decisão foi tomada em meio a mudanças no comportamento do cliente e crescimento mais lento da receita, disse o CEO Ryan Roslansky na segunda-feira em uma carta aos funcionários.
“Enquanto guiamos o LinkedIn por esse cenário em rápida mudança, estamos fazendo alterações em nossa Organização Global de Negócios e em nossa estratégia na China que resultarão na redução de cargos para 716 funcionários.”
O LinkedIn, de propriedade da Microsoft, juntou-se a uma série de empresas de tecnologia dos EUA que fizeram cortes significativos de empregos este ano.
A Meta anunciou em março mais 10 mil demissões, além de outras anunciadas em 2022. A Amazon também disse durante o mesmo mês que eliminaria 9 mil posições, logo após as 18 mil funções que a empresa anunciou que cortaria em janeiro.
“Conforme planejamos [o ano fiscal de 2024], esperamos que o ambiente macro continue desafiador”, aponta Roslansky. “Continuaremos a administrar nossas despesas à medida que investimos em áreas estratégicas de crescimento.”
Como parte da mudança, o LinkedIn eliminará gradualmente o InCareer, seu aplicativo para a China continental, até 9 de agosto.
Roslansky citou “competição acirrada” e “um clima macroeconômico desafiador” como o motivo da paralisação.
O LinkedIn manterá alguma presença na China, incluindo o fornecimento de serviços para empresas que operam lá para contratar e treinar funcionários fora do país, de acordo com um porta-voz da empresa.
A companhia é o último grande aplicativo de mídia social ocidental ainda em operação na China continental. Twitter, Facebook e Youtube foram proibidos no país por mais de uma década. O Google saiu no início de 2010.
FONTE: CNN Brasil | FOTO: Reprodução Reuters