Decisão foi tomada nessa terça-feira (10/1), mas cabe recurso. Os três agentes da PRF são acusados da morte de Genivaldo Santos em 2022

Nesta terça-feira (10), o juiz federal Rafael Soares Souza determinou que os três agentes da Polícia Rodoviária Federal envolvidos na morte de Genivaldo Santos sejam submetidos a Júri Popular. Contudo, ainda cabe recurso da decisão. Eles devem responder pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado e estão presos preventivamente.

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Pedido de júri popular
No dia 13 de dezembro, o Ministério Público Federal (MPF) de Sergipe apresentou à Justiça um pedido para que os três policiais rodoviários acusados da morte de Genivaldo de Jesus Santos – William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento – sejam submetidos a júri popular.

De acordo com o MPF, caso a Justiça concorde e verifique indícios de crime doloso contra a vida, os três réus passarão a ser julgados por um Tribunal do Júri, e não apenas por um único juiz.

Na noite do mesmo dia, durante as audiências do caso, a defesa da família de Genivaldo Santos apresentou as alegações finais à Justiça Federal de Sergipe. Reforçando o pedido do MPF, os advogados da família também alegaram que os três réus deveriam ser submetidos a júri popular.

A defesa também reiterou outras recomendações do MPF: os réus devem ser condenados pelos crimes de tortura, abuso de autoridade e homicídio qualificado, além da perda dos cargos públicos dos agentes e o pagamento de uma indenização de reparação por danos morais aos familiares.

Relembre o caso
Em maio deste ano, Genivaldo Santos foi morto após ser abordado pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por pilotar uma moto sem capacete. Ele foi imobilizado e preso no porta-malas de uma viatura durante ação truculenta dos policiais. O caso ocorreu em Umbaúba, município do sul sergipano.

FONTE: Metrópoles via F5 News | FOTO: Reprodução