Cerca de 60GB de dados de usuários do streaming de músicas foram colocados a venda em um fórum de hackers
O serviço de streaming de músicas Deezer admitiu que foi alvo de um ataque hacker que roubou os dados de cerca de 229 milhões de usuários. Cerca de 37,1 milhões de usuários brasileiros foram afetados com a invasão.
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De acordo com o Restore Privacy, que teve a confirmação da Deezer sobre o ataque, o hacker responsável pela violação postou os dados de usuários para a venda em um fórum de hackers.
O ataque cibernético aconteceu em 2019 e diversos dados de usuários foram roubadas pelo hacker como: nome e sobrenome, datas de nascimento, endereço de e-mail, gênero, dados de localização, data de afiliação e ID do usuário.
A violação dos dados roubados foi divulgada pela primeira vez em 6 de novembro, com um usuário do fórum de hackers, Breached, afirmando em publicação ter roubado dados de mais de 240 milhões de usuários do streaming de música. O hacker colocou a venda no fórum 60GB com dados de usuários.
O Brasil foi o segundo país mais afetado com o vazamento de dados, com 37,1 milhões de usuários e fica atrás apenas da França com 46,2 milhões de usuários afetados. Confira a lista completa de países que tiveram dados de usuários violados:
França : 46,2 milhões de usuários
Brasil : 37,1 milhões de usuários
Grã-Bretanha : 15,3 milhões de usuários
Alemanha : 14,1 milhões de usuários
México : 11,1 milhões de usuários
Colômbia : 9,0 milhões de usuários
Turquia : 6,9 milhões de usuários
Estados Unidos : 6,4 milhões de usuários
Itália : 5,0 milhões de usuários
Guatemala : 4,4 milhões de usuários
Em 8 de novembro, a Deezer admitiu o roubo de dados em um comunicado, publicado no site da empresa. De acordo com o aviso, os dados foram roubados por meio de uma invasão a um parceiro terceirizado que a empresa trabalhava.
“Os dados em questão foram manipulados por um parceiro terceirizado com o qual não trabalhamos desde 2020, e foi esse parceiro que sofreu a violação. Os sistemas de segurança da Deezer permanecem eficazes e nossos próprios bancos de dados são seguros”, diz o comunicado.
FONTE: Olhar Digital | FOTO: Reprodução