Um dos grandes ensinamentos deixado pelo meu falecido pai foi seja persistente. Talvez sem querer ele tenha me passado aquilo que muitos consideram hoje uma das chaves para o sucesso na vida.

 

O termo em inglês é “grit”, que numa tradução livre quer dizer garra, persistência, perseverança. A palavra foi popularizada pela psicóloga americana Angela Duckworth, autora do livro “Grit. The power of passion and perseverance”. Para ela, “grit” é a habilidade pessoal de escolher um objetivo de longo prazo e não abandoná-lo, apesar dos obstáculos e dificuldades que inevitavelmente surgirão no caminho.

 

Segundo ela, essa habilidade foi o diferencial de sucesso de vários indivíduos. Nesse site – https://angeladuckworth.com/grit-scale/ há um teste que demonstre sua pontuação em “grit”.

 

É comum num primeiro momento, o indivíduo persistente ser confundido com teimoso. A longo prazo, no entanto, a “teimosia” deixa de ser um termo pejorativo e ganha status de qualidade. A frase: “como ele foi teimoso!”, em algumas situações, pode ser traduzida por: “como ele foi persistente, obstinado, teve garra para enfrentar os obstáculos sem abandonar!”.

 

Na advocacia, a persistência, a garra, o “grit” ganham destaque. Por essência, o advogado deve ter garra. Garra para se tornar advogado, passando no exame de ordem. Garra para se manter na profissão adquirindo estabilidade financeira. Garra em manter-se ético, fugindo das armadilhas diárias que a profissão enfrenta. Garra em defender seus clientes e teses, mesmo quando poucos acreditam no direito que está sendo defendido.

 

A grande recompensa é que aos persistentes, àqueles que têm garra/grit, são reservados os louros da realização dos objetivos traçados para vida. Aos persistentes, o sucesso.

 

Mais uma provocação que deixo aberta, convidando para que possamos discutir nos próximos textos.

 

Aguardo também os comentários.