
Nossa sociedade, costumeiramente, pune de forma severa o erro. Não que eu torça e deseje que minha equipe ou eu erre de forma recorrente. Muito pelo contrário: a felicidade e satisfação de um gestor é ver seu time acertando recorrentemente e com consistência. Contudo e como nem tudo são flores, errar é – parafraseando o poeta popular – humano. Ademais, errar rápido e barato pode ser uma fórmula de sucesso para um aprendizado e crescimento perene. Vamos conversar sobre o método do erro no texto de hoje…
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Um dos princípios básicos das empresas incubadas no Vale do Silício – região dos EUA conhecida como berço da inovação e tecnologia e de onde saíram empresas como o Google e o Facebook, por exemplo – é a premissa do “erra rápido e erre barato”. Em outras palavras, empresas que possuem a capacidade de testar seus produtos e serviços no mercado, captar as percepções e feedbacks dos consumidores e melhorar continuamente com esses reportes possuem maior chance de sucesso. O conceito de MVP – mínimo de produto viável – é praticamente um mantra dentro do ambiente de startup e pode ser transportado para qualquer negócio com a justificativa de que o teste (e o potencial erro) nos dá a chance de correção por um custo mais baixo e menor frustração.
Levar a “cultura do erro” para dentro das nossas empresas é essencial. Precisamos encorajar nossos times a tentarem, errarem e aprenderem com os equívocos, óbvio que respeitando os limites e limiares de cálculo dos riscos. Equipes que não se sentem desafiadas a inovar e que se amedrontam com a possibilidade do fracasso tornam-se “travadas” e com baixo potencial de crescimento. Errar faz parte do jogo. Detectar o erro é vital. Corrigir com rapidez é vantajoso. Crescimento e desenvolvimento, dessa forma, torna-se osmótico! Vamos errar juntos?!