Plataforma de relacionamentos para o público LGBTQIA+ tem 11 milhões de usuários mensais, e teve um crescimento de 30% na receita em 2021

O aplicativo de relacionamentos voltado para o público LGBTQIA+ Grindr anunciou, nessa segunda-feira (10/5), que pretende entrar na Bolsa de Valores de Nova York com uma avaliação inicial de US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 10,8 bilhões).

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A plataforma tem 11 milhões de usuários mensais e teve um crescimento de 30% na receita em 2021. A operação prevê a fusão via Spac (Special Purpose Acquisition Company) da empresa com a Tiga Acquisition, de Cingapura, em uma transação que renderá US$ 384 milhões US$ 284 milhões à vista para controladores do app e até US$ 100 milhões em um contrato a prazo.

“Temos uma marca global presente em quase todas as partes na comunidade a que servimos, um tamanho impressionante, uma taxa de interação dos nossos usuários e uma margem operacional entre as melhores do setor, e iniciamos recentemente nosso percurso em termos de monetização e crescimento”, destacou Jeff Bonforte, CEO do Grindr.

Bonforte ainda salientou que o mercado-alvo “cresce rapidamente” e que o aplicativo atinge apenas 2% desse mercado no momento.

A plataforma, criada pela chinesa Kunlun Tech, funciona desde 2009 e foi vendida em 2020 a uma empresa norte-americana. A aquisição aconteceu após pressão dos EUA, que citou motivos de segurança nacional.

O Grindr ainda enfrenta problemas em outros países. Neste ano, o aplicativo recebeu uma multa recorde de 6,3 milhões de euros (cerca de R$ 40,4 milhões) imposta pela Noruega por compartilhar dados pessoais de usuários.

Em janeiro, a plataforma saiu das lojas de aplicativos da China, onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é proibido.

FONTE: Metrópoles | FOTO: Getty Images