O engenheiro florestal Pablo Hoffmann foi um dos eleitos pelo Prêmio Whitley como ‘pioneiros em soluções para a crise de biodiversidade’ por sua luta para proteger a floresta de araucárias no sul do Brasil

O engenheiro florestal Pablo Hoffmann foi um dos eleitos na quarta-feira (27/4) da mais recente edição do Prêmio Whitley como “pioneiros em soluções para a crise de biodiversidade”.

Esta premiação, concedida anualmente pela fundação britânica de mesmo nome a seis líderes conservacionistas da Ásia, África e América Latina, é uma das mais prestigiadas de preservação ambiental no mundo.

Hoffman foi premiado por sua luta para proteger a floresta de araucárias no sul do Brasil.

Cada vencedor do prêmio, conhecido como “Oscar verde”, recebe um valor de 40 mil libras (R$ 250 mil).

Também é premiado, desta vez com 100 mil libras (R$ 623 mil), alguém que já tenha sido eleito antes.

A proposta é que, em um mundo onde 1 milhão de espécies estão em risco de extinção, um fenômeno ligado às mudanças climáticas, os premiados usem esses recursos para acelerar seu trabalho para reverter o declínio da biodiversidade.

Além de Hoffman, os premiados são:

Dedy Yansyah, da Indonésia, por seus esforços para salvar o rinoceronte de Sumatra;
Emmanuel Amoah de Gana, por proteger o último reduto do crocodilo de focinho fino da África Ocidental;
Estrela Matilde, de São Tomé e Príncipe, pela luta contra a poluição por plásticos para proteger as tartarugas marinhas;
Micaela Camino, da Argentina, pela conservação do bosque do Chaco seco e do porco chimilero;
Sonam Lama, do Nepal, pela conservação dos pandas no Himalaia;
Charudutt Mishra (vencedor anterior), por sua luta para salvar leopardos da neve em 12 países.
“Qualquer ecossistema fora de equilíbrio é um perigo global a longo prazo”, diz Pablo Hoffmann.

FONTE: Folha Online via BBC News mundo | FOTO: WHITLEY FUND FOR NATURE