Resultado mostra reversão em relação a 2020, quando houve corte de 191 mil vagas
O país criou 2,7 milhões de vagas de emprego formal em 2021, aponta o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (31) pelo governo, o saldo decorre de 20,6 milhões de admissões e 17,9 milhões de desligamentos.
O saldo mostra uma reversão em relação a 2020, quando o resultado foi de 191,5 mil desligamentos. Naquele ano, o país enfrentava um momento mais severo na economia devido à chegada da Covid-19 e as consequentes medidas de distanciamento social.
O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com criação de 1,2 milhão de postos. Nesse caso, abriu vagas principalmente o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (com 663,8 mil postos criados).
O setor de serviços apresenta melhora em relação ao ano anterior principalmente pela reabertura das atividades em relação a 2020, quando as medidas de isolamento social estavam em nível mais rígido.
Em seguida na lista de desempenho por setor, estão comércio (abertura de 643,7 mil postos), indústria (475,1 mil postos), construção (244,7 mil) e agricultura (140,9 mil).
Todas as regiões registraram criação de vagas no ano. O Sudeste lidera com 1,3 milhão de postos criados, seguido por Sul (480,7 mil), Nordeste (474,5 mil), Centro-Oeste (263,3 mil) e Norte (154,6 mil).
Apesar da criação de vagas, o salário médio real de admissão teve queda real de 6% em relação a um ano atrás —para R$ 1.793,34.
FONTE: Folha Online | FOTO: EBC