A empresa ultrapassou a casa de US$ 1 trilhão, equivalente a R$ 5,54 trilhões

A Tesla movimentou o noticiário nos últimos dias com novos vídeos da picape elétrica Cybertruck, ao atingir a marca de 2 milhões de carros elétricos vendidos no mundo, e até mesmo ao ser citada a respeito dos dados que o sistema dos carros autônomos “esconde”, e que foram descobertos por cientistas holandeses. Agora, na segunda-feira (25), a empresa de Elon Musk ganhou as manchetes por mais um marco impressionante, desta vez envolvendo seu valor de mercado.

A empresa ultrapassou a casa de US$ 1 trilhão, equivalente a R$ 5,54 trilhões, e passou a integrar o seleto grupo que, até hoje, contava somente com Apple, Amazon, Facebook e Google. As ações da Tesla iniciaram o dia “flutuando” um pouco abaixo da casa dos US$ 1 mil (US$ 998,22) e, de repente, pularam para US$ 1.027 cada uma. O “de repente”, no entanto, tem uma explicação.

A valorização da Tesla tem ligação direta com o anúncio da Hertz, locadora de veículos, feito momentos antes. A empresa, que se recuperou da falência, acertou a compra de 100 mil carros elétricos Model 3, em um negócio que girou na casa dos R$ 23,2 bilhões. O anúncio teve direito até mesmo à participação do astro do futebol americano Tom Brady em um vídeo promocional.

Além do negócio fechado com a Hertz, outros dois motivos foram apontados como fundamentais para a Tesla estar lado a lado com gigantes da tecnologia e do e-commerce como uma das empresas mais valiosas do mundo. O primeiro foi a nota de um analista da Morgan Stanley, gigante do mercado financeiro, em que anunciava o aumento do preço-alvo para US$ 1.200 (de US$ 900 anteriormente) e reiterando sua classificação de overweight, ou seja, acima da média do mercado.

FONTE: Canaltech | FOTO: Valour