Equipado com a tecnologia LiDAR, câmera 3D e diversos sensores de movimento que analisam a aproximação de pessoas a ele, e dele para objetos e clientes, ele consegue trafegar corredores e pontos de entrada e saída em muito esforço.

Segundo reportagem do New York Times, a cadeia de comida italiana Sergio’s, na Flórida, adotou o uso de “robôs-garçons” para atender ao público do restaurante, o que resutltou no aumento o valor de gorjetas ganhas pelos funcionários humanos.

Desde março de 2020, mês em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Covid-19 como uma pandemia globalizada, a indústria gastronômica foi uma das mais afetadas: devido às quarentenas corretamente praticadas em diversos países, muitos restaurantes viram seus negócios serem reduzidos, forçando proprietários a buscarem novas formas de manter o interesse público.

No caso da cadeia Sergio’s, eles foram levando o dia a dia como qualquer outra marca, apostando no delivery de comida e outras interações. Uma vez que as quarentenas acabaram e eles puderam retomar horários normais de funcionamento, já em 2021, o proprietário Carlos Gazitua resolveu alugar um “Servi”, um robô de entrega de pequenas demandas fabricado pela Bear Robotics com auxílio financeiro do Softbank.

“Nas primeiras duas horas, os [outros] garçons acharam espetacular”, contou Gazitua ao jornal americano. Segundo ele, um único Servi posicionado em um restaurante da cadeia aliviou o ritmo de “entra-e-sai” da cozinha para garçons e garçonetes humanos. Isso, consequentemente, fez com que estes interagissem mais com os clientes, tornando a experiência gastronômica mais agradável. Finalmente, as gorjetas dadas aos funcionários humanos aumentaram – em quantidade e em valor.

A satisfação foi tanta que Gazitua já encomendou outros robôs-garçons para trabalhar nas outras cinco unidades do restaurante.

O Servi não é um robô muito grande: segundo a sua ficha técnica, ele mede pouco mais de um metro (m) de altura (uns 30 centímetros a mais se acoplar uma bandeja extra na sua cabeça) e algo em torno de 40 centímetros (cm) tanto na largura como na profundidade; e pouco mais de 30 quilogramas (kg) de peso. Essa mesma massa, aliás, é a máxima que ele suporta carregar e, para completar, ele pode ter atuação autônoma (mediante pré-programação) ou ser controlado remotamente por um tablet e app dedicado.

É nos sensores, porém, que ele se destaca: equipado com a tecnologia LiDAR, câmera 3D e diversos sensores de movimento que analisam a aproximação de pessoas a ele, e dele para objetos e clientes, ele consegue trafegar corredores e pontos de entrada e saída em muito esforço.

FONTE: Olhar Digital | FOTO: Bear Robotics/Divulgação)