Segundo secretário de governo digital, eventual privatização das grandes empresas estatais de TI não terá impacto sobre governança de dados

O secretário nacional de governo digital, Luis Felipe Monteiro, voltou a defender que a eventual privatização das grandes empresas de TI do Estado, Serpro e Dataprev, não terá impacto sobre a governança dos dados e mesmo dos sistemas informáticos.

“Os dados e os sistemas não são propriedade das empresas. Eles são propriedade dos contratantes, dos órgãos. Então independente do modelo de operação das empresas, os dados continuarão sendo custodiados pelo governo e propriedade do próprio cidadão. Estamos bastante tranquilos em relação a esse elemento que é a propriedade do dado”, afirmou Monteiro.

Segundo ele, o movimento da administração federal em direção a um cadastro unificado dos cidadãos não implica em armazenamento centralizado. “Não é centralização de dados num só lugar. O que queremos dar é uma visão única de quem é o brasileiro, inclusive para induzir politicas públicas, mas manter os dados descentralizados e protegidos nas respectivas fortalezas”. As informações estão no portal Convergência Digital.

Segundo ele, as vantagens e desvantagens da privatização ainda estão sob análise. “Há prós, há contras. Isso está sendo estudado com extrema atenção para que a gente não tenha retrocessos e sim muitos avanços”, disse o secretário de governo digital ao discutir a transformação digital em webinar promovido pela agência InPress na quinta, 4/6.

“A privatização das empresas está neste momento em estudo. O governo colocou a intenção, mas não decidiu ainda qual o modelo. Contratou o BNDES, para avaliar de forma ampla e extensiva quais são opções modelos alternativas, prós e contras de cada modelo de desestatização.”

FONTE: Convergência Digital | FOTO: Pixabay

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