Por Jean Carlos Corrêa, da polinize.com

O empreendedorismo no judiciário abriu um mercado promissor e crescente no país. Em meio a diversos casos de corrupção e um judiciário cada vez mais sobrecarregado, startups oferecem soluções para agilizar o fluxo de informações entre clientes, advogados e juízes.

Diante do alto custo de atuação empresarial com litígio, sabe-se que uma das vantagens de grandes corporações trabalharem com startups é a possibilidade da economia de custos. No setor jurídico, só no Brasil, as empresas gastam cerca de 2% de seus faturamentos com litígios.

A lentidão do sistema judiciário brasileiro é um grande problema quando se pensa em tempo. A tecnologia proporciona agilidade na tarefa demorada da pesquisa legal. Trazendo tecnologia e automação para os processos e consultas jurídicas as Lawtechs encontraram um nicho promissor e crescente.

O gargalo está na morosidade burocrática e no grande volume de processos que tramitam pelos tribunais do país. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de 100 milhões de ações são registradas por ano e a demanda por atender esses pedidos são escassas.

Além disso, o acesso ao judiciário é restrito a uma pequena parte da população, seja pelos custos envolvidos em se contratar um advogado, seja pela complexidade da linguagem jurídica. Nos Estados Unidos a problemática não é diferente, ou seja, somente 20% da população consegue ter acesso à justiça e com os avanços da tecnologia certamente minimizará estas barreiras. Eis aí uma grande oportunidade para diversas lawtechs no Brasil e no resto do mundo.

A matéria ainda cita quatro lawtechs que oferecem funcionalidades juridicas. Veja quais clicando aqui 

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