
Nesta segunda-feira, 28, o TJ/SP converteu em preventiva a prisão em flagrante do auxiliar de enfermagem, de 31 anos, acusado de abusar sexualmente de paciente em coma, internado na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Durante audiência de custódia, a Justiça optou por manter a prisão do profissional. Ele responde por estupro de vulnerável – crime que abrange vítimas menores de 14 anos ou pessoas incapazes de oferecer resistência.
Segundo o boletim de ocorrência, no último domingo, 27, colegas de trabalho encontraram o funcionário praticando sexo oral em um paciente de 39 anos. Um médico acionou a equipe de segurança, que então chamou a polícia.
O Hospital das Clínicas informou que o funcionário foi demitido por justa causa imediatamente após o ocorrido.
“O HCFMUSP repudia com veemência o episódio e reafirma seu compromisso inegociável com a ética, a segurança e a dignidade humana. A instituição continuará colaborando com as autoridades e prestando apoio à família do paciente”, afirmou o hospital em comunicado.
O Coren/SP – Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo também abriu investigação para apurar a conduta do enfermeiro.
“Diante de possíveis infrações éticas, o Conselho cumpre os trâmites previstos na Resolução Cofen 706/2022 e reitera seu compromisso com uma prática de enfermagem segura e isenta de danos a pacientes e cidadãos”, declarou o conselho, em nota.
FONTE: Migalhas | FOTO: Pixelshot (Imagem Ilustrativa)