
O termo “Quiproquó” (ou “quid pro quo”) significa literalmente “uma coisa por outra”. Nesse tipo de ataque, o golpista oferece à vítima um benefício em troca de informações ou ações específicas. Diferentemente do golpe conhecido como “isca”, onde o atrativo é um bem físico, no quiproquó, o benefício geralmente aparece na forma de um serviço.
Por exemplo, imagine um golpista ligando para funcionários de uma empresa e se identificando como suporte técnico. Eventualmente, ele encontrará alguém com um problema real e, durante o “atendimento” para resolver a questão, orientará a vítima a realizar ações ou digitar comandos específicos. Essas ações podem, sem o conhecimento da vítima, instalar um malware (software malicioso) ou fornecer ao golpista acesso ao computador.
Na “troca explícita” do quiprocó, por outro lado, o golpista oferece algo claro e concreto em troca de informações ou acesso. A vítima, nesse caso, entende que está participando de uma troca. Um exemplo seria um falso técnico de suporte oferecendo solucionar um problema técnico em troca das credenciais de login da vítima. Aqui, fica explícito que ela receberá ajuda em troca de algo específico.
Diferença entre Quid Pro Quo e Pretexto
– Quid Pro Quo: caracteriza-se por uma troca direta e explícita de favores ou informações.
– Pretexto: envolve a criação de um cenário fictício para enganar a vítima, sem que haja uma troca declarada.
FONTE: TRT-18 | FOTO: Kaspars Grinvalds